Oito estudantes de Camaçari vão representar o município na etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), que será realizada nos dias 29 e 30 de agosto, na Escola SESI Reitor Miguel Calmon, no bairro do Retiro, em Salvador. Os grupos fazem parte da Oficina de Robótica Educativa e Sustentável, realizada pela Associação Paulo Tonucci (APITO) e patrocinada pelo 3º Edital Braskem – Projetos que Transformam.
Cada time é formado por quatro alunos e um ex-aluno – que atua como técnico – do projeto, cujo objetivo é engajar 50 jovens de 12 a 18 anos, residentes de Camaçari e matriculados na rede pública de ensino, no aprendizado da Matemática e desenvolvimento do raciocínio lógico, utilizando a técnica da robótica. As equipes foram batizadas de Cybertron e Ecobots.
Hyago Santos Barreiros, de 14 anos, um dos alunos que vão participar da OBR, relata que a Oficina de Robótica tem o ajudado muito. “Quando eu entrei no projeto, eu não sabia nada de robótica. Mas, com a ajuda da professora Ângela, aprendi muito, e agora estamos botando o conhecimento em prática para participar da Olimpíada. Estou muito feliz em participar do projeto”, ressalta o adolescente.
Graziela Vasconcelos, analista de Relações Institucionais da Braskem na Bahia, celebra o caráter inovador da Oficina de Robótica e o papel transformador da educação para um futuro melhor. “Ver esses jovens aplicando seus conhecimentos em desafios de robótica, com dedicação e criatividade, reforça nossa convicção de que investir em inovação e no desenvolvimento das próximas gerações é fundamental para o avanço do país. A participação dos meninos na OBR é uma demonstração clara de que, quando unimos esforços em prol da educação, todos ganham. E estamos torcendo pelas duas equipes do projeto, rumo à etapa nacional e quem sabe até à etapa mundial”, destaca.
A competição – As duas equipes da Oficina de Robótica Educativa e Sustentável irão realizar as provas classificatórias no sábado (30/08). Elas estão inscritas na modalidade Robótica de Resgate, Nível 2, que é voltado para estudantes de 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e todos os anos do Ensino Médio ou Técnico Integrado. Na OBR, acontecem também competições nas modalidades Robótica Artística e Robótica Virtual.
Durante a prova, os robôs construídos pelas equipes da APITO devem ser capazes de cumprir uma série de requisitos em um cenário que simula o resgate de vítimas em um ambiente de desastre. Lara Andrade é ex-aluna do projeto e agora atua como educanda na Associação. Ela será técnica de uma das equipes inscritas na OBR.
“Acredito que será uma experiência única para os participantes. Na preparação para a OBR, os alunos aprendem que o trabalho em equipe é essencial para o processo e que a linguagem de programação os estimula a pensarem de forma estruturada, uma vez que, ao desenvolverem o robô, precisam designar ações a serem cumpridas pelo computador por meio de códigos específicos”, explica Lara.
As equipes com maior desempenho em cada modalidade no seu nível avançam à etapa nacional, podendo concorrer a uma vaga no mundial de robótica RoboCup 2026, na Coreia do Sul. Além disso, a premiação inclui medalhas, certificados e bolsas de Iniciação Científica Junior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Para professora da turma de Robótica da APITO, Ângela Batista, a participação na competição representa um grande salto para a educação local e para o futuro dos estudantes da entidade. “Desde janeiro, tenho acompanhado de perto a evolução pessoal e educacional de cada um dos nossos …
Foto: APITO/Divulgação
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