O Brasil gerou 129.775 vagas de emprego formal em julho, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (27/8) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O resultado, fruto de 2.251.440 admissões e 2.121.665 desligamentos, é o menor para o mês desde o início da série histórica em 2020, quando foram criados 108.476 empregos com carteira assinada.
No acumulado de janeiro a julho, o país abriu 1.347.807 postos de trabalho, número 10,3% menor que no mesmo período de 2024, quando foram registradas 1.503.467 vagas.
Setores e estados em destaque
Todos os cinco grandes setores da economia registraram saldo positivo no mês, com exceção da agropecuária. O desempenho foi liderado por:
Serviços: +50.159 vagas
Comércio: +27.325 vagas
Indústria: +24.426 vagas
Construção: +19.066 vagas
Agropecuária: -8.795 vagas
Entre as unidades da federação, 25 tiveram saldo positivo, com destaque para:
São Paulo: +42.789 vagas
Mato Grosso: +9.540 vagas
Bahia: +9.436 vagas
Os menores resultados foram registrados no Espírito Santo (-2.381 vagas), Tocantins (-61 vagas) e Acre (+112 vagas).
Salário médio em leve queda
O salário médio real em julho foi de R$ 2.277,51, queda de R$ 5,64 (-0,25%) em relação a junho (R$ 2.283,15). Na comparação com julho do ano passado, houve redução de R$ 1,07 (-0,05%).
Entre os trabalhadores típicos, a média salarial foi de R$ 2.318,24 (1,79% acima do geral), enquanto para os não típicos, ficou em R$ 1.968,77 (13,56% abaixo do geral).