O Palácio do Planalto segue contabilizando derrotas do governo no Congresso Nacional, especialmente, em pautas de interesse da gestão Lula. Nesta semana, por exemplo, a Bancada de Oposição conquistou a vitória tanto na indicação da presidência quanto da relatoria da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Instituto Nacional do Seguro Social (CPMI do INSS), que investigará o escândalo envolvendo desvios nos benefícios dos aposentados.
O senador Carlos Viana (Podemos-MG) terá o papel de presidir a CPMI do INSS e o deputado federal Alfredo Gaspar (União Brasil-AL) ficará com a relatoria. Para o deputado federal Capitão Alden (PL-BA), Vice-Líder da Oposição na Câmara Federal, as investigações demonstrarão como o Governo Federal possui responsabilidade no golpe aplicado nos aposentados.
“A Oposição segue firme e forte! Após novas vitórias esta semana, o próximo passo é buscar a punição dos culpados pelo escândalo do INSS. O descondenado não pode continuar a fingir que nada aconteceu, para além da devolução do dinheiro desviado, o povo quer ver os responsáveis por isso na cadeia”, afirma Alden.
Erotização Precoce – Outra derrota que foi para a conta dos partidos ligados a gestão Lula foi a aprovação na Comissão de Educação, do PL 10583/2018, que inclui medidas de prevenção à erotização ou sexualização precoce nas escolas brasileiras. O projeto define erotização precoce como a exposição prematura de matéria relacionada com conteúdo, estímulo ou comportamento sexual de crianças e adolescentes.
O deputado Capitão Alden comemorou a aprovação e destacou que houve uma grande articulação da Bancada de Oposição e de partidos de centro, para garantir a vitória na aprovação desta proposta. O projeto, relatado pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), recebeu 17 votos a favor e 15 contrários.
“Foi uma grande vitória, nós todos da Bancada de Oposição da Comissão de Educação fomos verdadeiros guerreiros, mobilizamos toda nossa bancada, porque nós entendemos que esse projeto, da deputada Mariana, é fundamental para evitar a sexualização precoce de crianças no ambiente escolar, em especial nas escolas públicas”, pontua Alden.