O acordo de exclusividade firmado entre a Novonor e o empresário Nelson Tanure para potencial venda do controle da Braskem vencerá no sábado (23) e pode não ser renovado.
Os bancos credores da Novonor, que detêm as ações de controle da Braskem em alienação fiduciária, e resistências dentro da Petrobras, incertezas quanto ao tamanho da conta da companhia em Alagoas, devem tirar Tanure do negócio.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) acatou o pedido da Petrobras de participar, como terceira interessada, no processo de análise da transação.
Tanure contratou a consultoria americana de infraestrutura Aecom com vistas a buscar um “acordo definitivo” para o passivo em Alagoas. Sem esse acordo, o empresário não levaria adiante uma oferta firme pela Braskem. Até agora, não houve acordo.
Do lado dos bancos credores da Novonor, segundo duas fontes, as conversas entre a antiga Odebrecht e Tanure foram mal recebidas e deram mais força ao plano de alocar as ações da Braskem em um fundo gerido pela IG4, que seria sócio da Petrobras na petroquímica. Os bancos seguem trabalhando neste modelo e têm mantido conversas inclusive com a estatal. Com informações do Valor Econômico.