A Wilson Sons, referência em operações portuárias e logísticas no Brasil, promoveu nesta quinta-feira (14) o I Bahia Cotton Network, reunindo lideranças do setor algodoeiro e da logística para debater tendências, desafios e oportunidades. O encontro, realizado em Luís Eduardo Magalhães, teve como propósito “tecer, juntamente com os integrantes da cadeia, o futuro do algodão” e marcou um passo importante na integração entre produtores, exportadores e operadores logísticos.
Com a Bahia ocupando a segunda posição entre os maiores produtores de algodão do país e sendo reconhecida internacionalmente pela qualidade da fibra, o Oeste baiano, especialmente Luís Eduardo Magalhães, consolida-se como um polo de excelência. Mais do que um centro produtor, o município é hoje um elo estratégico na logística e no escoamento da safra, atendendo mercados nacionais e internacionais.
O evento reuniu lideranças do setor, como Alessandra Zanotto Costa, presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e Demir Lourenço, diretor executivo do Tecon Salvador. A presença de representantes de diferentes elos da cadeia reforçou o objetivo de integrar perspectivas e soluções para o crescimento sustentável do setor.
Demir Lourenço destacou que o Tecon Salvador vive um momento de expansão e modernização, resultado de investimentos que já superam R$1 bilhão. “Estamos ampliando a nossa área operacional, modernizando equipamentos e implantando tecnologias sustentáveis, como portêineres de última geração e tratores elétricos. Também ampliamos os serviços integrados no nosso Centro Logístico, que possui certificações como ABR-Log e Redex, garantindo agilidade, rastreabilidade e segurança no embarque do algodão. Essas melhorias nos permitem atender volumes cada vez maiores, oferecer janelas de embarque mais flexíveis e manter o porto competitivo para os exportadores baianos”, afirmou.
Já Alessandra Zanotto Costa, representando os produtores, ressaltou que o Oeste baiano é reconhecido mundialmente pela qualidade e produtividade, mas que a competitividade depende de avanços contínuos. “Esse evento reforça a importância do associativismo e da integração entre os elos da cadeia. Nos últimos anos, registramos avanços expressivos nas exportações de algodão, fruto de um esforço conjunto que envolve investimentos em infraestrutura, inovação e, acima de tudo, confiança. O I Bahia Cotton Network é um passo decisivo para ampliarmos nossa competitividade e presença nos mais diversos mercados”, avaliou.
Dawid Wajs, presidente da ANEA, destaca as perspectivas internacionais do algodão baiano, especialmente no mercado asiático. “O Brasil é hoje o maior exportador mundial de algodão, e o Oeste baiano é um dos pilares dessa liderança. Nossa pauta de exportações está cada vez mais diversificada, com destaque para Vietnã, Paquistão, China, Bangladesh e Turquia. Para esta safra, projetamos quase 3 milhões de toneladas exportadas. Além disso, é importante reforçar nossa defesa do algodão natural frente às fibras sintéticas, destacando atributos como sustentabilidade, biodegradabilidade e menor impacto ambiental, características que consolidam o Brasil como líder global confiável e sustentável”, destacou.
O I Bahia Cotton Network também proporcionou momentos de networking e troca de experiências entre os convidados, criando um ambiente favorável à construção de novas parcerias. Ao final, ficou evidente que a competitividade do algodão baiano depende não apenas da excelência no campo, mas também da eficiência logística e da cooperação entre todos os agentes envolvidos.
Com esta primeira edição, a Wilson Sons reafirma seu compromisso com o fortalecimento do agronegócio brasileiro, oferecendo soluções integradas que ampliam a competitividade do algodão baiano no cenário global.
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