quinta, 14 de agosto de 2025
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SETOR DE SERVIÇOS NA BAHIA CRESCE APENAS 0,2% NO 1º SEMESTRE ; VEJA MAIS DETALHES

João Paulo - 14/08/2025 14:59 - Atualizado 14/08/2025

O volume de serviços prestados na Bahia teve variação negativa (-0,2%) de maio para junho de 2025, na série com ajuste sazonal (que retira do cálculo o efeito de eventos/datas recorrentes como Carnaval, Páscoa etc.). Foi o terceiro resultado negativo seguido para o estado nesse comparativo, embora menos intenso que nos meses anteriores (-3,7% entre março e abril, e -0,3% entre abril e maio).

O resultado do volume dos serviços na Bahia, nesse confronto, ficou abaixo do registrado no Brasil como um todo, onde houve variação positiva (0,3%), e foi a 15ª queda mais intensa entre os 16 estados onde o setor teve retração, no período, empatado com São Paulo (-0,2%). Frente ao mês anterior, os maiores crescimentos ocorreram em Tocantins (4,5%), Distrito Federal (2,3%) e Mato Grosso do Sul (2,2%). Por outro lado, Alagoas (-3,7%), Roraima (-2,7%) e Sergipe (-2,7%) tiveram as piores retrações.

As informações são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE. Frente a junho de 2024, o setor de serviços baiano também registrou sua terceira queda consecutiva (-2,8%), no comparativo com o mesmo mês do ano anterior. O resultado da Bahia foi bastante inferior ao nacional (2,8%) e o 5º pior entre as 27 unidades da Federação, 8 das quais tiveram quedas dos serviços em junho, com Rondônia (-7,9%), Acre (-7,3%) e Piauí (-4,2%) apresentando os piores resultados. Distrito Federal (13,4%), Mato Grosso (7,8%) e Rio Grande do Norte (6,4%) registraram os melhores índices.

Apesar dos resultados negativos em junho, no 1º semestre de 2025 os serviços na Bahia tiveram oscilação positiva de 0,2%. Ficaram, porém, abaixo do índice verificado no Brasil como um todo (2,5%), tendo apenas a 21ª e menor taxa entre as unidades da Federação que apresentaram avanços nessa comparação. Nos primeiros seis meses do ano, Distrito Federal (7,9%), Tocantins (7,7%) e Rio Grande do Norte (6,4%) lideraram o crescimento entre os estados. Já Rio Grande do Sul (-8,5%), Acre (-3,7%) e Rondônia (-2,8%) ficaram com os piores índices.

Nos 12 meses encerrados em junho, os serviços baianos também sustentaram crescimento (0,8%), porém, abaixo do verificado no Brasil como um todo (3,0%), num cenário em que 22 das 27 unidades da Federação mantiveram resultados positivos, lideradas por Distrito Federal (8,5%), Sergipe (8,5%) e Rio Grande do Norte (8,2%). A Bahia teve somente o 21º crescimento.

Imagem de Ja! por Pixabay

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