Dados mostram que a expectativa para o Dia dos Pais em 2025, em termos de movimentação financeira, é de cerca de R$7,84 bilhões, o que representa um crescimento de 3,2% em relação ao último ano, de acordo com a projeção realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). São números expressivos, que torna o Dia dos Pais a quarta data de maior movimentação do varejo, atrás apenas de Natal, Dia das Mães e Dia dos Namorados.
Apesar disso, de acordo com pesquisa realizada pela Serasa Experian, 63% das pequenas e médias empresas não esperam um aumento em suas vendas durante esse período.
“O mercado de trabalho aquecido e as medidas de estímulo ajudaram a sustentar o consumo no último ano. No entanto, a taxa de juros bastante restritiva começa a impactar a atividade econômica. Já observamos uma desaceleração no ritmo de concessão de crédito, reflexo não só do custo elevado, mas também da inadimplência crescente — hoje, 47,8% da população adulta está inadimplente, com média de quatro dívidas por CPF. Como o crédito é um pilar importante para o consumo no Brasil, esse cenário mais apertado tende a refletir nas vendas do Dia dos Pais, especialmente para os pequenos e médios negócios”, explica Camila Abdelmalack, economista da Serasa Experian.
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