A Secretaria do Meio Ambiente do Estado (Sema) e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) acompanharam, nesta quinta-feira (25), a visita da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) ao Quilombo do Dandá, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador. A atividade integra a agenda da agência japonesa na Bahia para a construção de parcerias voltadas à sustentabilidade, inclusão social e enfrentamento das mudanças climáticas.
O objetivo da visita foi conhecer práticas socioambientais desenvolvidas na comunidade quilombola, como agroecologia e preservação de saberes tradicionais, além de dialogar sobre possíveis apoios para projetos de fortalecimento territorial e desenvolvimento sustentável.
Durante a visita ao Quilombo, o superintendente de Políticas e Planejamento Ambiental da Sema, Luiz Araújo, falou sobre a iniciativa. “Estamos apresentando as ações de sustentabilidade desenvolvidas por essa comunidade, que é uma referência em produção orgânica e práticas sustentáveis.
Os representantes da agência terão a oportunidade de conhecer de perto a agricultura familiar e compreender como essas comunidades tradicionais da Bahia se organizam e se relacionam com o meio ambiente”.
O técnico do Inema, da Diretoria de Sustentabilidade e Conservação, relembrou projetos já realizados na comunidade e a importância do apoio contínuo para o fortalecimento territorial e o desenvolvimento sustentável.
“Essa comunidade é muito importante dentro do contexto da Unidade de Conservação Joanes-Ipitanga. Ela possui 347 hectares de área protegida e foi beneficiada por um projeto de planejamento territorial participativo, que teve duração de cerca de dois anos. Esse projeto foi essencial para que a comunidade refletisse sobre seu território e planejasse suas estratégias de geração de renda. Desenvolvemos oficinas voltadas para agroecologia, turismo de base comunitária, adequação ambiental e educação ambiental. Hoje, estamos aqui com a JICA para discutir formas de apoiar esses projetos e fortalecer tanto a conservação ambiental quanto a geração de renda da comunidade”, destacou.
Foto: Arquivo Pessoal