No período de janeiro a maio de 2025, em comparação com igual período do ano anterior, a indústria baiana registrou crescimento de 0,6%. Esse crescimento poderia ser maior não fosse a queda de 7,7% verificada na produção de produtos químicos e petroquímicos.
Outros segmentos cresceram no período como Derivados de petróleo, com incremento de 7,5%, que registrou a maior contribuição positiva para o setor, graças ao aumento na produção de óleo diesel e óleo combustível. Outros segmentos que registraram crescimento foram: Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (32,7%), Metalurgia (3,0%) e Produtos de minerais não metálicos (9,7%)
Mas o setor químico e o Polo Petroquímico de Camaçari, à semelhança do que ocorre no país inteiro, vem sofrendo com a redução da demanda externa e a entrada de concorrentes no mercado. O setor químico e petroquímico contribuiu negativamente nos resultados da indústria baiana, principalmente em razão da menor fabricação de bens químicos de uso industrial.
De modo geral, o segmento foi afetado pela menor demanda externa e pela entrada de novas capacidades de produção, especialmente de PVC – policloreto de vinila, em outros países. Houve também aumento nos custos de matérias primas – da nafta e do gás natural – via o maior preço do petróleo, impactado pelo cenário geopolítico.
No mercado externo, esse segmento continua enfrentando dificuldades para competir, o que tem provocado paralisação de unidades produtivas dentro do estado. O anúncio do tarifaço de Donald Trump introduziu mais incertezas no mercado.