O valor médio do aluguel residencial em Salvador subiu 18,99% em relação ao mesmo período de 2024, segundo levantamento da empresa APSA, especializada em gestão de propriedades urbanas. Em maio de 2025, o preço médio do metro quadrado na capital baiana chegou a R$ 57,80, o que representa um custo de R$ 5.780 para um imóvel de 100 m². Na comparação com março deste ano, o aumento foi de 3,67%.
O estudo analisou imóveis de um a quatro quartos em bairros tradicionais da cidade, com base em anúncios em plataformas digitais. Apesar da média geral em alta, seis dos doze bairros monitorados apresentaram queda no valor do metro quadrado no bimestre.
A Barra continua liderando como o bairro mais caro para locação, mesmo com queda de 4,01% em relação a março. O valor médio é de R$ 81,68/m², apesar da desvalorização de 4,01% em comparação com março. Na comparação anual, o retorno chega a 14,03%. Ondina aparece logo atrás, com R$ 78,22/m², e uma queda de 3,05% no bimestre. No ano, o valor também caiu 14,03%.
Outros bairros com queda recente nos preços foram:
Caminho das Árvores: R$ 66,07/m² (−3,67% bimensal, +8,72% anual)
Armação: R$ 61,87/m² (−5,02% bimensal, +26,41% anual)
Piatã: R$ 52,15/m² (−2,32% bimensal, +13,81% anual)
Rio Vermelho: R$ 54,29/m² (−12,22% bimensal, +4,79% anual)
Vitória: R$ 69,37/m² (−6,86% bimensal, −15,83% anual)
Na outra ponta, bairros como Pituba, Graça, Imbuí e Patamares tiveram alta no valor de aluguel. Destaque para a Pituba, que registrou aumento de 3,34% desde março e acumula valorização de 24,68% no ano.
Confira os valores atualizados:
Patamares: R$ 70,47/m² (+2,15% bimensal, +18,66% anual)
Alphaville I: R$ 69,18/m² (+0,32% bimensal, +17,06% anual)
Pituba: R$ 49,77/m² (+3,34% bimensal, +24,68% anual)
Graça: R$ 44,39/m² (+6,56% bimensal, −10,10% anual)
Imbuí: R$ 49,08/m² (+5,12% bimensal, +14,01% anual)
Entre os bairros que também tiveram desvalorização estão Caminho das Árvores (R$ 66,07/m²), Armação (R$ 61,87/m²), Piatã (R$ 52,15/m²), Rio Vermelho (R$ 54,29/m²) e Vitória (R$ 69,37/m²), este último com a maior retração anual, de 15,83%.