O Brasil será homenageado nesta segunda-feira (14) durante as celebrações do Dia da Bastilha, principal feriado nacional da França. O destaque será o espetáculo de fogos de artifício e show de drones com referências ao país, como parte da programação do Ano do Brasil na França — série de atividades culturais entre os dois países, que se estende até setembro.
Segundo a Folha de S.Paulo, a COP 30, conferência sobre mudanças climáticas que ocorrerá em novembro, em Belém, também será mencionada nas homenagens. Por conta da preparação do espetáculo, a Torre Eiffel estará fechada nesta segunda. A exibição pirotécnica começa às 23h (18h em Brasília) e deve durar cerca de 20 minutos.
Pela manhã, ocorre o tradicional desfile militar na avenida Champs-Elysées. À noite, o Campo de Marte — em frente à torre — recebe um concerto de música clássica com a participação do cantor lírico brasileiro Bruno de Sá.
As autoridades locais adotaram um forte esquema de segurança, com 11.500 agentes mobilizados, devido ao receio de manifestações após a derrota do Paris Saint-Germain na final do Mundial de Clubes nos EUA. Concentrações populares estão proibidas entre a noite de domingo (13) e a tarde de segunda.
Brasil-França: homenagens seguem em Paris
Esta não é a primeira homenagem ao Brasil em solo francês neste ano. Em junho, durante visita oficial do presidente Lula, a Torre Eiffel foi iluminada com as cores verde e amarela. O petista também pousou em frente ao monumento ao lado do presidente Emmanuel Macron.
A capital francesa vive uma temporada repleta de referências ao Brasil. As praias artificiais às margens do rio Sena, as Paris Plages, foram decoradas com as cores da bandeira brasileira. Também ocorreram um baile e um desfile de carnaval no Grand Palais e na Champs-Elysées.
Outros eventos culturais incluem apresentações de jovens músicos da Ópera de Paris e da Escola de Música Tom Jobim, além de um concerto no Teatro do Châtelet com obras do barroco à Chiquinha Gonzaga, interpretadas por artistas como Bruno de Sá, Luanda Siqueira, Cristina Ortiz e o maestro Ricardo Bernardes.
Foto: Ricardo Stuckert/PR