Em comparação ao ano passado, a ceia junina ficou mesmo mais cara graças a pelo menos dois itens – além do amendoim, o coco também teve o maior crescimento no preço, segundo o boletim de preços do Centro de Abastecimento da Bahia (Ceasa-BA).
Enquanto o cento do coco seco médio era vendido, em média, a R$280 em 17 de junho de 2024, o valor máximo chegou a R$500 um ano depois, na pesquisa feita no dia 16 de junho de 2025. A média foi de R$450 pela mesma quantidade – o que corresponde a um aumento médio de 60%. Já a saca com 25 quilos de amendoim com casca ficou por R$380 este ano (sem variações para mais ou para menos), num aumento de 15% em comparação à média de R$330 do ano passado.
Por outro lado, outros dois ingredientes importantes para a maioria das receitas ficaram mais baratos este ano: o aipim e a laranja. Enquanto a saca de 30 quilos saía por um preço médio de R$80 no ano passado (também sendo este o valor mais alto), a mesma quantidade agora provavelmente vai custar a R$ 60, ainda que possa ser encontrada numa variação que vai de R$50 a R$100. Já 25 quilos de laranja pera eram vendidos por R$65 no ano passado e agora estão custando R$40.
O milho, que é considerado o principal alimento da festa, não teve muita variação. O preço médio para o cento continua sendo R$80. Contudo, no ano passado, era possível encontrá-lo por até R$60. Este ano, o mínimo também é de R$80, mas há quem venda por até R$100.
A variação de preço desses insumos costuma ser multifatorial, sendo a produção apenas um desses aspectos, como explica a superintendente de disseminação de informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mariana Viveiros.(Correio)
Crédito: Marina Silva/CORREIO