A estimativa para a safra baiana de cereais, leguminosas e oleaginosas (também conhecidos como grãos) em 2025 não teve mudanças na passagem de abril para maio e sustentou a previsão de 12.491.174 toneladas neste ano. Isso representa aumento de 9,8% (ou mais 1.110.079 toneladas) em relação ao colhido em 2024 (11.381.095 toneladas) e sustenta um novo recorde para o estado, superando em 2,8% (mais 343.116 toneladas) a safra de 2023, que havia sido a maior até então (12.148.058 toneladas).
A maior produção de grãos na Bahia, em 2025, segue o estimado também para o Brasil como um todo. A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve totalizar 332,6 milhões de toneladas neste ano, segundo a previsão de maio. Trata-se de um valor 13,6% ou 39,9 milhões de toneladas maior do que a safra obtida em 2024 (292,7 milhões de toneladas). Na comparação com abril, a estimativa registrou alta de 1,3%, com acréscimo de 4,3 milhões de toneladas
Em 2025, a Bahia deve manter a 7ª maior safra de grãos do país, respondendo por 3,8% do total nacional (frente a uma participação de 3,9% em 2024). Mato Grosso continua na liderança (31,5%), seguido por Paraná (13,5%) e Goiás (11,6%). As informações são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado mensalmente pelo IBGE. O grupo de cereais, leguminosas e oleaginosas (grãos) engloba os seguintes produtos: arroz, milho, aveia, centeio, cevada, sorgo, trigo, triticale, amendoim, feijão, caroço de algodão, mamona, soja e girassol.
Considerando todos os produtos investigados sistematicamente pelo IBGE na Bahia (não apenas os grãos), a previsão de maio também se manteve de crescimento em 17 das 26 safras, no estado, em 2025, frente a 2024. Dentre as estimativas de alta, o maior crescimento absoluto deve ser o da soja (+1.074.090 t, ou +14,3%), seguida pela mandioca (+116.148 t, ou +14,7%, maior aumento percentual) e pelo milho 1ª safra (+58.110 t ou +3,7%). Por outro lado, as maiores quedas absolutas na estimativa para 2025 devem vir do tomate (-171.301 t ou -48,4%, também a maior redução percentual), da cana-de-açúcar (-53.725 t ou -1,0%) e do sorgo (-18.510 t ou -11,5%).
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