Nos últimos tempos, as apostas esportivas têm crescido bastante no Brasil, o que é um problema para muitas pessoas. Afinal, muita gente fica animada com a possibilidade de ganhar dinheiro de forma rápida e fácil, porém acaba se viciando e tendo grandes perdas financeiras.
O contador e professor André Luís Barbosa explica os perigos do vício em jogos de apostas esportivas e como isso tem impactado famílias de baixa renda brasileiras, sobretudo na Bahia, que ocupa o segundo lugar no ranking nacional dos estados com maior taxa de desempregados, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“A expectativa de lucro rápido pode ser tentadora, mas para muitas famílias, especialmente as de baixa renda, essa ilusão acaba gerando prejuízos sérios. O dinheiro que deveria ser usado para necessidades básicas acaba sendo destinado a apostas, o que compromete a estabilidade financeira do lar”, afirma o contador.
Segundo ele, a falta de informação e de políticas de conscientização também tornam esse tipo de situação problemática mais comum.
“As famílias acabam recorrendo a empréstimos, o que torna o problema uma verdadeira bola de neve, deixando faltar o básico. Não estamos falando somente de luz e internet, mas, sobretudo, de ter o que comer”, ressalta.
Desde setembro do ano passado, o Governo Federal restringiu beneficiários de usarem o Bolsa Família em jogos. Medidas incluem bloqueio de débito para apostas e transferência de titularidade. Ministério busca soluções legais e enfrenta desafios jurídicos.
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
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