Após o agora ex-ministro Helton Yomura pedir demissão, agora é a vez do braço direto do presidente Michel Temer, o ministro Carlos Marun, ser investigado pela Operação Espúrio, da Polícia Federal, por suspeitas de fraudes no Ministério do Trabalho.
De acordo com a Folha, mensagens encontradas no celular de um dos alvos mostravam a pressão da chefe de gabinete de Marun, Viviane de Melo, por aprovações que beneficiavam o deputado, com Renato Araújo Júnior, ex-coordenador de Registro Sindical do Ministério do Trabalho atualmente preso, que, para os investigadores, evidenciam as demandas do ministro da Secretaria de Governo dentro do Ministério do Trabalho.
Em relatório, os investigadores registraram que, em 23 de maio deste ano, Júlio de Souza Bernardo, o Júlio Canelinha, chefe de gabinete do ministro do Trabalho preso nesta quinta (5), enviou uma mensagem a Araújo Júnior na qual pediu que um despacho no Diário Oficial da União fosse revertido para atender a um pleito de Marun. A publicação contrariava interesses do ministro.