quarta, 28 de maio de 2025
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COMBATE AO FURTO DE ENERGIA GARANTE RETORNO DE R$ 49 MILHÕES EM IMPOSTOS PARA O ESTADO

Bruna Carvalho - 27/05/2025 11:52

Segundo levantamento inédito realizado pela Neoenergia Coelba, as ações realizadas pela distribuidora possibilitaram a recuperação de mais de R$ 49,1 milhões em impostos que deixariam de ser arrecadados com o consumo irregular de energia. O valor expressivo corresponde a tributos, como o ICMS, que incidem sobre a energia que estava sendo furtada e passou a ser devidamente regularizada após as ações da distribuidora.

O impacto positivo na arrecadação já se estende a 2025. Apenas no primeiro trimestre deste ano, as operações da Neoenergia Coelba possibilitaram a recuperação de mais R$ 6,7 milhões em tributos, demonstrando a continuidade e a eficácia das ações de fiscalização e combate ao furto de energia em todo o estado.

“Cada fraude identificada representa não só uma ligação irregular desfeita, mas também recursos que voltam para o Estado investir em saúde, educação e segurança. Nossas ações têm um forte impacto social e fiscal”, destaca Madson Melo, gerente de Recuperação de Energia da Neoenergia Coelba.

Em 2024, a distribuidora registrou o maior volume de fraudes removidas da sua história: foram 160 mil ligações clandestinas desativadas, resultado de mais de 130 mil inspeções em campo. A energia recuperada chegou a 496 milhões de kWh — volume suficiente para abastecer 4 milhões de residências por um mês ou toda a cidade de Salvador por 50 dias.

As operações são realizadas com uso intensivo de tecnologia, como drones, georreferenciamento e inteligência artificial, além de parcerias com as polícias Civil e Militar. O trabalho de campo abrange residências, estabelecimentos comerciais, industriais e propriedades rurais. Em 2024, cerca de 30 mil comércios ou indústrias e 13 mil fazendas foram flagrados com fraudes.

Além do prejuízo econômico, o furto de energia é crime previsto no Código Penal Brasileiro e oferece risco à vida das pessoas, devido ao improviso e à falta de segurança nas instalações ilegais.

Foto: divulgação/Ascom Neoenergia Coelba

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