Investir em ações integradas nas áreas de educação, cultura, assistência social, trabalho, segurança pública e desenvolvimento humano, para fortalecer comunidades. Esse é o objetivo do Bahia pela Paz que, em breve, será instalado no município de Camaçari.
A implantação de um coletivo do programa estadual foi debatida nesta terça-feira (13), durante encontro entre a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos da Bahia (SJDH) e a Prefeitura de Camaçari, na sala de reuniões da Secretaria de Governo (Segov).
Os Coletivos Bahia pela Paz são caracterizados como centros de referência em direitos humanos, localizados em regiões com alta vulnerabilidade. Os equipamentos são compostos por equipes multiprofissionais, que envolvem o trabalho de advogados, assistentes sociais e psicólogos, tendo como público-alvo jovens de 12 a 29 anos de idade, bem como suas respectivas famílias.
A iniciativa ainda promove uma ampla perspectiva da política de segurança pública, visando a prevenção e a redução da violência. “A gente sabe que precisa abraçar cada vez mais as comunidades, sobretudo em questões complexas que envolvem segurança pública. Não é uma tarefa fácil, mas quando unimos esforços dos poderes públicos com a sociedade, temos chances maiores de bom êxito na execução dessas políticas públicas e demais ações tão importantes para o município, para o nosso povo”, afirmou o prefeito Luiz Catano.
A expectativa é de que o termo de pactuação entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Camaçari seja assinado até o final do ano. Ao longo do encontro ficou definida a criação de um grupo de trabalho para alinhamento das demandas e áreas mais afetadas na cidade. Um diagnóstico prévio, alerta para um plano estratégico na sede e nos distritos de Monte Gordo e Vila de Abrantes. Os dados que compõem o Atlas da Violência 2025 também integraram as discussões, fortificando o debate de estratégias.
No caso da violência contra a mulher, por exemplo, a Secretaria da Mulher (Semu) apresentou o trabalho ostensivo realizado em todo município, pautado no autoconhecimento, acolhimento e reintegração, com o objetivo de prevenir possíveis casos de feminicídio.