A delegação brasileira de canoagem de velocidade já está na cidade de Szeged, na Hungria, conhecida como a capital da modalidade no mundo, para a disputa do primeiro evento internacional a anteceder o ciclo dos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028. Dos cinco nomes, todos os competidores no naipe masculino da Copa do Mundo de Canoagem de Velocidade, que acontece entre quinta-feira (15) e domingo (18), são baianos.
Dentre os convocados, estão Filipe Vinicius Santana, Jacky Goodmann, Isaquias Queiroz, Mateus Nunes de Souza e Gabriel Nascimento, todos do principal estado na modalidade no país, que reforça o destaque nacional e internacional, segundo Camila Lima, presidente da Federação Baiana de Canoagem (Febac). Eles, em sua maioria contam ou contaram com o apoio do Governo do Estado, como Filipe e Jacky, contemplados pelo Bolsa Esporte.
“É uma alegria inenarrável ver que a Seleção Brasileira, que está indo disputar uma grande competição como a Copa do Mundo, é completamente composta por atletas oriundos da Bahia. Isso mostra o quanto o nosso Estado vem se empenhando ao longo dos anos para fortalecer, fomentar e consolidar a modalidade. Ver a Bahia como um dos maiores expoentes de grandes talentos, certifica o nosso compromisso com o desenvolvimento da canoagem”, afirma Camila.
A presidente pontua a importância do apoio do Governo do Estado, através da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb) e da Secretaria do trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), através de programas de apoio, como o Bolsa Esporte; da concessão de passagens terrestres e aéreas para competições nacionais e internacionais; e de iniciação esportiva – o atual Remando em Águas Baianas, uma parceria entre a Sudesb e a Febac, que foi responsável, quando ainda era chamado de Remando no Rio de Contas, pelos talentos Mateus Nunes e Gabriel Nascimento.
Além da comissão técnica, formada pelos treinadores Lauro de Souza Jr. e Nivalter Santos de Jesus mais o chefe de equipe Álvaro Acco Koslowski, o Brasil contará com representantes nas disputas da canoa (C1, C2 e C4). Segundo o treinador Lauro, esse será o primeiro evento internacional de nível mundial, após os Jogos Olímpicos de Paris 2024.
“A gente quer experimentar novas embarcações, queremos desfrutar um pouco desses campeonatos, entender como é que vai ser o início desse ciclo, como é que vai se desenhar os adversários, os países que vão estar vindo fortes. Eu acredito que é um início de ciclo de muita avaliação, de muito estudo, mas logicamente que a equipe está bem preparada”.
Com essa mistura de atletas experientes e novos talentos integrando a equipe, o objetivo, de acordo com a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), é investir no alto rendimento e na formação de um grupo competitivo em nível internacional, mantendo-se presente entre as principais forças da canoagem mundial. Já a Copa do Mundo em Szeged também cumpre um papel estratégico para a preparação dos atletas, visando os grandes objetivos do ciclo olímpico, medir o desempenho frente aos principais adversários, ao identificar pontos de aprimoramento e testar as estratégias desenvolvidas em treinamentos.
Foto: Divulgação/CBCA