sábado, 10 de maio de 2025
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BRASIL DEVE TERMINAR O ANO MELHOR DO QUE ESTIMADO POR PROJEÇÕES

Victoria Isabel - 09/05/2025 16:00

Ao comentar os dados sobre a queda na inflação oficial do país no mês de abril, que apontou queda de 0,43% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou estar confiante que o Brasil vai terminar o ano melhor do que as projeções que estão sendo feitas pelo mercado.

Mesmo sem revelar as suas projeções, o ministro disse que o ano de 2026 terá uma situação ainda “mais confortável”.

“O IPCA está em linha com o que estava projetado. Eu estou confiante que nós vamos terminar o ano um pouquinho melhor do que as previsões. E o ano que vem numa situação mais confortável”, falou o ministro a jornalistas na manhã de hoje (9), na capital paulista.

Haddad participou hoje (9) do lançamento oficial da calculadora de renda variável (ReVar) na sede da B3, na capital paulista. A calculadora, que já está em funcionamento desde o final do ano passado, foi desenvolvida em uma parceria entre a Secretaria da Receita Federal e a B3.

Depois do evento, em entrevista a jornalistas, o ministro comentou sobre o esquema criminoso que foi descoberto na Previdência Social em que diversos aposentados e pensionistas tiveram descontos indevidos e não autorizados em seus benefícios.

Haddad informou que os aposentados e pensionistas que foram prejudicados com os descontos não autorizados serão ressarcidos e que parte desse ressarcimento será feito utilizando o bloqueio de contas das associações e sindicatos que lesaram os beneficiários. Questionado se a União irá arcar com o restante do ressarcimento, o ministro disse apenas que essa questão será ainda definida.

“Vamos avaliar aí cada passo para verificar como os prejudicados vão ser reparados pelos danos que foram causados pelas associações que foram desmascaradas pelo governo federal”, disse Haddad.

“A notícia que nós tivemos da Advocacia-Geral da União é que um conjunto apreciável de recursos foram bloqueados das contas das associações que cometeram assaltos. Nós vamos fazer um balanço dessas iniciativas que a Advocacia-Geral da União está tomando e que a Controladoria Geral da União está tomando, justamente para fazer com que quem tem que pagar a conta é quem cometeu o abuso, quem cometeu a fraude. Não é só a responsabilidade penal, existe uma responsabilidade civil também, de ressarcimento de quem foi prejudicado. Essa é a avaliação que está sendo feita e parece que há quantidade de dinheiro disponível dessas associações para começar o ressarcimento de quem foi prejudicado”, acrescentou o ministro.

Foto:  Jose Cruz/Agência Brasil

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