quinta, 15 de maio de 2025
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ÍNDICE FIRJAM: SETE EM DEZ PESSOAS NA BAHIA VIVEM EM LOCALIDADES COM CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS POUCO DESENVOLVIDAS

Redação - 08/05/2025 19:29 - Atualizado 09/05/2025

A nova edição do IFDM (Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal), divulgada nesta quinta-feira (8) pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro),  entidade industrial do Rio, com base em informações de 2023, avalia as condições de vida dos habitantes da cidades brasileiras.

O estudo avalia o nível de desenvolvimento dos municípios brasileiros a partir de três áreas: saúde, educação e geração de emprego e renda. E a escala do IFDM varia de 0 a 1 ponto. Quanto mais próximo de 1 estiver o número, melhor é o resultado. O estudo trabalha com quatro categorias de desenvolvimento: crítico (inferior a 0,4 ponto), baixo (entre 0,4 e 0,6), moderado (entre 0,6 e 0,8) e alto (acima de 0,8).

Tomando o total dos municípios de um Estado como parâmetro, São Paulo se destaca, com 99,7% da população residindo em cidades com desenvolvimento alto ou moderado, seguido de Santa Catarina (98,9%), Paraná (98,3%), Espírito Santo (97,2%) e Mato Grosso do Sul (91,3%).

No outro extremo, os estados que apresentam a maior parte de sua população vivendo em cidades com os níveis mais baixos do IFDM, está o Amapá, onde 100% da população reside em municípios com desenvolvimento baixo ou critico. Maranhão com 77,6%, Pará com 72,4% e Bahia (70,5%), onde mais de sete em  dez habitantes vivem em localidades com condições socioeconômicas pouco desenvolvidas.

Ao todo, 301 dos municípios da região Nordeste ficaram entre os 500 de menor IFDM, com destaque para Maranhão com123 municípios e Bahia com 93. Em termos proporcionais, a situação mais crítica é na região Norte, onde quase 40% dos municípios figuram entre os 500 últimos do ranking nacional.

Foto: Handler

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