Foi realizada, nesta terça-feira (6) em Feira de Santana, a segunda uma audiência pública promovida pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) sobre a concessão das rodovias BR-324 e BR-116.
O projeto, denominado Rota 2 de Julho, prevê R$ 24 bilhões em investimentos ao longo de 30 anos. A nova concessão abrange 663 quilômetros de rodovias, incluindo importantes trechos entre Salvador, Feira de Santana e Vitória da Conquista.
Chamou atenção que o superintendente de concessão de infraestrutura da ANTT, Marcelo Fonseca, que fez a apresentação do projeto, confirmou que não haverá investimentos de porte, em duplicação ou faixas adicionais, nos dois primeiros anos da concessão.
Enquanto o DNIT estiver administrando as rodovias haverá a realização de investimentos na recuperação do pavimento e em outros serviços.
A rodovia será entregue a vencedora da concessão com serviços realizados, ainda assim, nos dois primeiros anos, ela está obrigada apenas a fazer a recuperação de pavimento, eliminação de buracos e pontos de alagamento e outros.
A implantação de faixas adicionais, viadutos, passarelas e melhorias nos acessos aos municípios cortados pelas BR só serão realizados após dois anos de concessão e de forma gradual durante os primeiros oito anos da concessão.
Outro aspecto que chamou atenção foi a tarifa-teto do pedágio prevista em R$ 0,16/km para pistas simples e R$ 0,21/por km para pistas duplicadas, mais que o dobro do valor atual. Isso significa que o pedágio da Salvador/Feira está inicialmente previsto para ser 20 reais. A empresa ganhadora será a que apresentar tarifa-teto menor.
Os deputados estaduais, Robinson Almeida e Eduardo Sales vem criticando edital e afirmando que a Bahia não pode cometer os mesmos erros.