A nova federação partidária União Progressista será oficializada nesta terça-feira (29), às 15h, em cerimônia no Salão Nobre da Câmara dos Deputados. Fruto da união entre o União Brasil e o Progressistas, a federação já nasce como a principal força política nacional, reunindo 109 deputados federais, 14 senadores, cerca de 1.400 prefeitos e 12 mil vereadores em todo o país.
A criação da federação foi debatida na tarde de segunda-feira (28), durante encontro da bancada do União Brasil na Câmara. Ao todo, 44 deputados participaram da reunião, que contou com figuras de destaque como Antonio Rueda, presidente nacional do União Brasil; ACM Neto, vice-presidente do partido; o ex-senador José Agripino Maia; o líder do União Brasil no Senado, Efraim Filho; o prefeito de Natal, Paulinho Freire; o ministro do Turismo, Celso Sabino; e o ex-deputado e ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho.
Inicialmente, a liderança da União Progressista será dividida entre Antonio Rueda e Ciro Nogueira, que comandarão a federação até dezembro. Após esse período, uma eleição interna definirá a nova composição da direção.
Nova configuração no cenário partidário
Com a oficialização da União Progressista, o quadro político brasileiro passa por uma reconfiguração relevante. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), MDB, PT, PSD, PL, PSDB, PDT e Republicanos compunham o grupo dos partidos mais expressivos em filiados e desempenho nas eleições municipais de 2024. O MDB conta com aproximadamente 2 milhões de filiados, enquanto o PT tem mais de 1,6 milhão.
O União Brasil, que surgiu em 2021 da fusão entre DEM e PSL, já ultrapassava 1 milhão de filiados. Ao unir-se aos Progressistas — com mais de 1,3 milhão de filiados e forte presença em prefeituras — a União Progressista se consolida como a maior bancada no Congresso, ampliando sua influência nas eleições, especialmente mirando 2026.
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