Vivenciar o nascimento de um filho é, para muitas mulheres, um dos momentos mais marcantes da vida. Quando a gestação envolve riscos à saúde da mãe ou do bebê, esse percurso exige ainda mais cuidado, preparo e sensibilidade por parte das equipes de saúde. Em Feira de Santana, a combinação entre assistência contínua, estrutura adequada e acolhimento humanizado tem feito diferença no atendimento obstétrico — inclusive em casos complexos.
O cuidado integrado à gestante, recomendado pela Organização Mundial da Saúde, envolve não apenas a presença de múltiplos profissionais durante o pré-natal, parto e puerpério, mas também um olhar atento às necessidades emocionais da mulher. Em muitas regiões do país, essa abordagem ainda é um desafio. Contudo, experiências em unidades como o Hospital Mater Dei EMEC (HMDE) sinalizam avanços nessa direção.
“A maternidade é referência em Feira de Santana, pois conta com profissionais qualificados, assistência 24 horas, ambulatório estruturado e os recursos necessários para oferecer um parto com qualidade e segurança. Além disso, possui UTI neonatal e UTI adulto, que garantem retaguarda para eventuais intercorrências, beneficiando uma população estimada em 1,5 milhão de habitantes da região. O hospital é o único na cidade em que a paciente pode ter um parto normal em seu próprio quarto. Também há a opção do parto na banheira”, explica o ginecologista e obstetra Francisco Mota, novo coordenador do serviço de obstetrícia do HMDE.
A cirurgiã-dentista Fernanda Helfenstein (32) relata como vivenciou o parto com tranquilidade: “Durante a gravidez, fui à emergência do EMEC algumas vezes e fui bem atendida. Fiz uma visita à maternidade antes do parto para conhecer e gostei do que vi. No grande dia, fui muito bem assistida pela equipe de enfermeiras, técnicas de enfermagem, obstetra e pediatra que estavam no plantão do hospital. O apartamento de parto normal é muito acolhedor. Foi muito bom acompanhar de perto os exames que foram feitos na minha bebê no próprio quarto. Ficar com ela o tempo todo fez toda a diferença. A assistência no pós-parto, inclusive da equipe de nutricionistas, também foi muito bacana. Pela tranquilidade que tive, recomendo a maternidade para outras grávidas”, declarou.
Mesmo em momentos de perda, a forma como o acolhimento é conduzido pela equipe se mostra determinante. A escrevente Keilanni Silva de Araújo Carneiro (41), que infelizmente perdeu o bebê no dia do parto, compartilha a força do vínculo construído com os profissionais que a acompanharam: “Apesar de ter vivido o pior momento da minha vida, só tenho boas lembranças do acolhimento que nós recebemos de todos os profissionais do hospital que nos assistiram. Recebemos um tratamento humano, como deveria ser em todas as unidades de saúde (…). Se pudesse, daria um abraço de gratidão em cada um, especialmente no médico obstetra que me assistiu desde o início, o doutor Francisco Mota, a quem devo eterna gratidão”.
A experiência da maternidade do Hospital Mater Dei EMEC reforça a importância de investir em infraestrutura, qualificação profissional e práticas humanizadas e integradas. Um ambiente preparado, com profissionais atentos ao momento vivido por cada mulher, pode transformar não apenas o parto — mas toda a experiência da maternidade.