Em uma final decidida em dois jogos, o Bahia largou bem e conquistou uma bom resultado ao vencer o Vitória por 2×0, na neste domingo (16), na Arena Fonte Nova. O placar deixa o Esquadrão em vantagem para o duelo da volta, no Barradão. A equipe pode perder por até um gol de diferença que conquista o título.
Depois do jogo, Rogério Ceni valorizou o triunfo, mas pediu pés no chão e afirmou que a final ainda está aberta. “O lado emocional é grande parte do sucesso de uma equipe. A confiança também, que veio depois de reverter o resultado contra o Jacuipense. A coragem de colocar em campo um time pensando também no futuro, no jogo da Libertadores. É um grupo concentrado, que está dando mais valor defensivo esse ano. Manter o zero no placar é um fator de motivação. A gente tem variado, mudam as peças na linha de trás, e conseguimos manter o nível. Lá na frente o Lucho é um privilegiado na parte física, consegue terminar o jogo inteiro. É um conforto ter esse jogador. Libertadores é legal, muito bom estar na fase de grupos, mas não pode gerar falta de concentração para os próximos jogos. Temos que ter sempre a mentalidade de ganhar o próximo jogo. É assim que ganha confiança da equipe”, disse Rogério.
“É só um primeiro jogo. Não tem nada definido. Sabemos o grau de dificuldade que é jogar na casa do adversário. Mas é isso, um elenco melhor nos oferece mais chances de trocar, de preservar jogadores”, completou. A vantagem tricolor poderia ser ainda maior, mas o uruguaio Lucho Rodríguez perdeu um pênalti que deixaria o Bahia com 3×0. Apesar de admitir que a chance perdida pode ter influenciado no comportamento do time, Ceni saiu em defesa do atacante.
“Contra o Atlético, o Lucho fez e ninguém perguntou se era o Everton que batia. Depois que acontece todo mundo quer perguntar. O Lucho bate. No tempo normal a orientação é para o Lucho bater. Se ele não se sentir bem, tem o Cauly, o Everton que podem bater. Ele não bateu bem essa, mas já fez outros que nos deram pontos importantes. Eu já perdi pênalti, faz parte do jogo. O goleiro também tem mérito”, pontuou. (Correio)
Crédito: Rafael Rodrigues/EC Bahia