Editado pela Patuá Editora, o livro é definido pelo autor como a sua obra mais íntima. É uma seleção de poemas escritos, revisados, abandonados e retomados há pelo menos uma década, “tempo necessário para vestir essa nudez”, delineia o poeta, que compartilha de maneira delicada e intensa com os seus leitores a dor e a leveza da vida. Uma poesia que nos ensina a amar até as quedas. Nas palavras do autor, “aprender a amar a queda é tarefa mais dura que há”.
O poeta, tradutor e ensaísta – ganhador dos prêmios APCA e Jabuti (tradução)-, Guilherme Gontijo Flores, que assina o prefácio do livro, resumiu “Estar na Grama” com as seguintes palavras: “Nesses poemas de anos, quase década ou década inteira, o poeta insiste em pedir “forças para encontrar/a beleza na beleza”. E ele encontra, muitas vezes. Mais do que isso, ele faz do poema o delicado gesto de partilha, uma porta entreaberta de convite ao convívio rápido, pequeno e precário, e por isso mesmo lindo”.
Sobre o autor
Escritor e acadêmico, Athayde é doutorando pela Universidade do Porto e pela Universidade Federal de Minas Gerais, onde pesquisa o desenvolvimento do humanismo renascentista e do racionalismo científico através do tema poético da “Máquina do Mundo”, em diálogo com Dante, Camões e Drummond. É professor de cultura brasileira, literatura e português para estrangeiros e um exímio xadrezista, campo onde também atua como professor.
Vencedor de prêmios nacionais e internacionais, como o “Concurso Universitário Latino-Americano de Literatura” e o “Prêmio Sesc de Poesia”, é autor de “Poemas”, “Zumbi” e “Poema é isto: primeiras considerações sobre a arte poética”. Foi pesquisador bolsista na Universidade de Oslo e publica regularmente textos acadêmicos, críticos e literários, além de traduções, abordando literatura comparada, poética, humanismo, direitos humanos e estudos da ciência.