A cotação do dólar fechou nesta quinta-feira a R$ 5,9, mas chegou a operar a R$ 5,87, a mesma cotação de 10 de outubro de 2024.
A queda da cotação do dólar quando do Presidente Trump assumisse foi prevista pelo economista Armando Avena, editor do portal Bahia Econômica, que, no momento em que a moeda americana foi cotada a R$6,40, e o mercado estava em polvorosa, afirmou categoricamente que o movimento de alta tinha pouco a ver com a questão fiscal no Brasil e creditou a oscilação ao “efeito Trump” e a incerteza generalizada no mercado frente a iminente posse do presidente americano.
“ A questão fiscal pode ter potencializado a alta, mas tem pouco a ver com os fundamentos da economia. É resultado do “efeito Trump” e das suas ameaças de que vai impor tarifas de até 60% à China e a outros países”, disse Avena naquela época.
Efetivamente, como as primeiras medidas de Trump refluíram em relação às tarifas e não tem ameaçado a economia mundial, a cotação do dólar começou a cair aceleradamente e já caiu desde a posse de Trump.
Mas Avena alerta que isso não é definitivo. “A cotação do dólar pode cair mais ou, ao contrário, voltar a subir. Tudo vai depender do que Trump vai fazer no âmbito econômico, mas com as declarações de que é favorável à queda nos juros, a sinalização de que vai negociar com a China e a parcimônia na imposição de tarifas a tendência é o dólar cair ou estabilizar”, disse o economista ao portal Bahia Econômica.