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MEMBROS DO PT QUEREM QUE FCA, INCLUSIVE O CORREDOR BAHIA/MINAS, SEJA GERIDA POR EMPRESA ESTATAL

Redação - 10/01/2025 17:21 - Atualizado 10/01/2025

Membros do PT, Partido dos Trabalhadores, ligados ao setor metroferroviário encaminharam resolução ao partido na qual afirmam que querem a Infra S.A, estatal ligada ao Ministério dos Transportes,  seja a gestora das ferrovias FCA (Ferrovia Centro-Atlântica), da VLI, que inclui o corredor ferroviário Minas/Bahia, e a Rumo Malha Oeste.

A proposta também inclui as ferrovias em processo de devolução ou de renovação de seus contratos e a criação de Conselhos de Usuários e Interessados nos serviços ferroviários de cargas e passageiros, para auxílio à fiscalização e a gestão dos serviços prestados.

Para isso, a empresa teria apoio do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e da ANTT na execução e fiscalização dos serviços prestados e a boa conservação dos bens operacionais.

A resolução foi encaminhada ao Diretório Nacional do Partido, após a realização no fim do ano passado do 1º Seminário Nacional Metroferroviário, o Setorial Nacional de Logística, Transportes e Mobilidade Urbana que faz críticas ao modelo de privatização do setor.

Foram apresentadas no documento três propostas. A primeira é a criação de consórcios públicos integrando as três esferas do poder executivo para gestão pública dos transportes sobre trilhos nas regiões metropolitanas.

A Outra proposta é tornar a Infra S.A., estatal ligada ao Ministério dos Transportes,  gestora dos contratos de concessão das malhas ferroviárias, iniciando pela FCA S.A e RMO S.A. Seriam criados Conselhos de Usuários e Interessados nos serviços ferroviários de cargas e passageiros, para auxílio à fiscalização e a gestão dos serviços prestados.

É proposta também a retomada “do trem de passageiros de longa distância interligando as capitais.

O documento pede ainda que os projetos de Trens Regionais em estudos na Infra S.A., associados à reintrodução dos trens de passageiros, sejam executados “por intermédio dos novos contratos de concessão, a serem operados pelas próprias concessionárias, como compensação social, nas linhas que as mesmas operaram”. Com informações da Agência Infra.

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