Os juros futuros apresentaram uma queda acentuada em toda a curva a termo na tarde desta segunda-feira, refletindo o otimismo nos mercados globais após o jornal The Washington Post informar que a equipe do presidente-eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, estaria considerando uma abordagem mais suave para a implementação de tarifas comerciais. Embora as taxas locais tenham saído das mínimas intradiárias depois que Trump desmentiu a notícia, o clima positivo no mercado brasileiro continuou.
Por volta das 13h30, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2026 apresentava uma queda de 15,085% para 15,035%, enquanto o DI de janeiro de 2027 recuava de 15,505% para 15,43%. O DI de janeiro de 2029 baixava de 15,33% para 15,215%, e o DI de janeiro de 2031 diminuiu de 15,055% para 14,93%. Esses movimentos indicam um alívio nas expectativas de aperto monetário, impulsionado por fatores externos.
Nos Estados Unidos, os rendimentos dos Treasuries não seguiram uma tendência clara, pois dados econômicos fortes limitaram o impacto das notícias sobre a política comercial do novo governo de Trump. No momento mencionado, a taxa do título de dez anos mostrava uma leve alta, de 4,602% para 4,614%, enquanto o rendimento do título de dois anos do Tesouro recuava de 4,287% para 4,26%.
A notícia do Washington Post indicava que Trump e sua equipe estavam avaliando a imposição de tarifas comerciais, mas limitadas a produtos considerados críticos, em vez de aplicar taxas sobre todas as importações dos Estados Unidos. Embora Trump tenha negado a informação em uma postagem na rede social Truth Social, da qual é proprietário, a notícia proporcionou um alívio nas pressões externas sobre os mercados emergentes, favorecendo um movimento de alta no mercado local.
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