O terreiro Ilê Axé Làjuomim, localizado no Engenho Velho da Federação, em Salvador, passa a ser considerado Patrimônio Cultural Imaterial do Estado, após decreto assinado pelo governador Jerônimo Rodrigues e divulgado na edição do Diário Oficial desta quarta-feira (11). Declarado de nação Ketu, o terreiro foi fundado em 1941 e tem a sua origem no tronco ancestral de um dos primeiros Terreiros da Bahia, o Terreiro da Casa Branca.
Os estudos para a patrimonialização do terreiros foram produzidos pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), unidade vinculada à Secretaria da Cultura do Estado (SecultBa). Após conclusão, o IPAC encaminhou o material ao Conselho Estadual de Cultura para que fosse apreciado e encaminhado à Casa Civil para homologação do governador.
Para Marcelo Lemos, diretor-geral do IPAC, o registro é de extrema importância por diversas razões, tanto para a preservação da cultura quanto para o reconhecimento e valorização das tradições afro-brasileiras. “Os terreiros de candomblé são espaços de transmissão de saberes e reconhecer mais um desses espaços como patrimônio é contribuir para a preservação desses terreiros e das suas tradições”.
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