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EM 2023, 74% DOS MUNICÍPIOS BAIANOS TINHAM LIXÕES, DIZ IBGE

LUIZA SANTOS - 28/11/2024 18:06

A limpeza urbana e o manejo adequado dos resíduos sólidos (lixo), inclusive sua destinação final, são serviços essenciais para assegurar a qualidade de vida nos municípios, promover a sustentabilidade e proteger a saúde pública. Quando mal manejados, os resíduos podem gerar sérios impactos, como contaminação de solo e água, emissão de gases de efeito estufa e proliferação de doenças.
A destinação final adequada do lixo, em aterros sanitários, minimiza esses impactos, pois eles são estruturas projetadas para isolar os resíduos do meio ambiente, com controle de efluentes e gases, garantindo uma gestão ambiental mais segura.
Em 2023, 409 dos 417 municípios da Bahia (98,1%) possuíam alguma unidade de destinação ou disposição final dos resíduos sólidos.
A unidade mais presente no estado, entretanto, era o vazadouro a céu aberto ou lixão, que, apesar de inadequada dos pontos de vista ambiental e de saúde pública, existia em 312 cidades baianas, ou 74,8% do total. Por outro lado, a forma mais adequada de destinação final do lixo, os aterros sanitários, estavam presentes em somente 58 municípios do estado, o que representa 13,9% do total.
A Bahia tinha a 9ª maior proporção de municípios com lixões, dentre os 26 estados (excluindo-se o Distrito Federal), e bastante superior à nacional.

No Brasil como um todo, 31,9%, ou 1.775 dos 5.570 municípios, tinham lixões. Amazonas (91,9%), Maranhão (86,2%) e Pará (82,6%) apresentavam as maiores proporções. Só Alagoas informou não ter nenhum município com lixão, e os menores percentuais de cidades que usavam esse tipo de local para descarte dos resíduos sólidos estavam em Pernambuco (0,5% ou 1 município com lixão) e Santa Catarina (1,7% ou 5 municípios).
Em relação aos aterros sanitários, a Bahia tinha o 11º menor percentual de municípios com esse tipo de destinação de resíduos (13,9%), abaixo do país como um todo (28,6% ou 1.592 dos 5.570 municípios tinham aterros sanitários). Maranhão (1,8%), Amazonas (3,2%) e Pará (5,6%) tinham as menores proporções. Já as maiores estavam em Paraíba (86,5%), Paraná (50,1%) e São Paulo (50,1%).

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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