O Brasil se tornou o maior mercado da BYD no exterior. De janeiro a setembro, a montadora vendeu 51.299 veículos de passeio e comerciais leves, de acordo com dados da indústria do Brasil, um aumento de mais de oito vezes no ano.
Marcas ocidentais como Fiat e Volkswagen dominam o mercado automotivo brasileiro, mas a BYD já ocupa a 10ª posição com uma participação de quase %, atrás da fatia de 3,6% da Honda. Mas a participação da BYD melhorou 2,5 pontos em relação ao ano anterior.
Alexandre Baldy, vice-presidente sênior da BYD Brasil, credita o desempenho à alta demanda por elétricos no Brasil combinada com consumidores ambientalmente conscientes curiosos sobre as vantagens dos veículos da BYD.
A BYD também está crescendo no Sudeste Asiático. A participação de mercado da BYD na Tailândia é de 9%, colocando-a em terceiro lugar, atrás da Toyota e da Honda.
Mas a montadora não está tendo um bom desempenho em todos os mercados estrangeiros. Na Alemanha, as vendas caíram 42%, para 1.600 veículos, quando o país encerrou os subsídios para compras de veículos elétricos no final de 2023.
As vendas da BYD também despencaram na Suécia, que encerrou os subsídios para veículos elétricos em 2022. A recente decisão da União Europeia de impor tarifas sobre veículos elétricos fabricados na China foi outro golpe para a sorte da BYD na Europa.
A União Europeia aprovou tarifas que variam de 7,8% a 35,3%, além da tarifa existente de 10% sobre veículos elétricos fabricados na China.
Para contornar as tarifas, a BYD construirá uma fábrica de veículos elétricos na Hungria até 2026. A montadora também construirá uma fábrica na Turquia, que não está sujeita a taxas de exportação para a União Europeia. (Investnews)