O Brasil ocupa a segunda posição no ranking global de juros reais, ficando atrás apenas da Rússia, conforme apontou um relatório de setembro da MoneYou. Embora juros elevados possam trazer desafios para a economia, eles também favorecem investidores de renda fixa, um tipo de investimento valorizado pela segurança e previsibilidade de retorno. Dentro dessa categoria, os títulos do Tesouro Direto – que bateram novos recordes na semana passada – costumam ser recomendados por especialistas por causa da segurança e das boas taxas de retorno oferecidas. Mas quanto uma aplicação de R$ 100 mil pode render neles?
Confira, a seguir, simulação em três aplicações de renda fixa do Tesouro Direto com diferentes prazos. Além disso, compare com o rendimento oferecido por outros instrumentos, como letras de crédito imobiliário (LCI) e do agronegócio (LCA), CDB, fundo DI e poupança.
O Tesouro IPCA+ oferece rentabilidade ajustada pela inflação mais uma taxa prefixada definida no momento da compra. Na prática, significa que ao final do prazo, o investidor recebe o valor investido corrigido pela variação do IPCA ao longo do período, além de um retorno adicional, representado pelos juros reais. Assim, ele garante a preservação do poder de compra e um ganho acima da inflação. Uma aplicação de R$ 100 mil no Tesouro IPCA+ 2029, que atualmente paga 6,78% ao ano além do IPCA, somaria um montante total de R$ 122.791,46 brutos no prazo de dois anos. Descontados R$ 3.418,71 de Imposto de Renda (IR) e R$ 443,58 de taxa da B3, o investidor obteria o valor líquido de R$ 118.892,83.
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