No dia Nacional da Vacinação celebrado no dia 17 de outubro, o Conselho Estadual de Saúde da Bahia destaca que a ampla cobertura vacinal garante que grande parte da população esteja protegida contra doenças preveníveis, como sarampo, poliomielite, hepatite, gripe, entre outras.
A vacinação é uma das intervenções mais eficazes e seguras para a prevenção de doenças infecciosas, contribuindo para o controle, erradicação ou eliminação de várias enfermidades ao longo da história. Atualmente o Calendário Nacional de Vacinação contempla 20 imunizantes na rotina, abrangendo crianças, adolescentes, adultos, gestantes e idosos. Entre as doenças que possuem vacinas, estão a Covid-19, influenza, poliomielite, sarampo, rubéola, tétano, coqueluche e outras enfermidades graves que podem levar à morte.
Segundo o presidente do CES-BA, Marcos Gêmeos, a imunização é um ato de responsabilidade social e individual, que contribui não apenas para a proteção da saúde pessoal, mas também para a segurança sanitária de toda a população.
De acordo com os dados divulgados da segunda semana epidemiológica desse mês de outubro de 2024, apesar de possuir uma alta cobertura vacinal dos imunobiológicos para menores de 1 ano de idade, com destaque para a Pneumocócica com 89,84% e Poliomielite com 88,03%, ainda há uma baixa significativa na cobertura para a Covid-19 nas faixas etárias de 6m a 2 anos (3ª dose), com apenas 7,43%, e de 3 a 4 (3ª dose), com 12,05% do público contemplado.
Para Marcos a baixa cobertura vacinal contra a COVID-19 entre crianças gera grande preocupação, pois as crianças que não são vacinadas podem servir como intermediário para a transmissão do vírus em suas comunidades, o que aumenta o risco para pessoas vulneráveis. “Essa baixa cobertura vacinal infantil tem várias causas, como disseminação de Fake News nas redes sociais, a desconfiança de alguns pais quanto à segurança das vacinas, e até mesmo a percepção de que a COVID-19 não é uma ameaça séria para as crianças”, afirma.
Sendo assim, é essencial que campanhas de conscientização sejam intensificadas, com ênfase na divulgação de informações baseadas em evidências científicas; facilitar o acesso aos pontos de vacinação, oferecer horários mais flexíveis, vacinação itinerante, entre outros.
Foto: Julia Prado- MS