Em agosto, o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian registrou uma queda de 0,9%, a pior do ano até agora. O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, comenta que, mesmo com uma leve deflação nos últimos meses, as incertezas econômicas e a valorização do dólar em relação ao real geram um clima de precaução, fazendo com que consumidores e empresas suspendam grandes gastos.
Rabi acrescenta que, “todo esse cenário contribui para que os consumidores adotem uma postura mais cautelosa em relação aos gastos, dificultando a reação do setor.”
Em agosto, ainda segundo a variação mensal, o indicador ficou dividido entre alta nos setores de “Combustíveis e Lubrificantes” (0,9%) e “Material de Construção” (1,6%) e queda nos outros quatro, sendo a mais acentuada em “Supermercados, Hipermercados e Alimentos e Bebidas” (-0,7%).
Na visão da variação anual, houve crescimento de 2,2%, apesar de um número positivo, foi o mais fraco do ano. Todos os segmentos do comércio físico brasileiro, com destaque para “Combustíveis e Lubrificantes” (9,1%), também registraram crescimento.
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