O avião turboélice modelo ATR-72-500 da Voepass, que caiu em Vinhedo, enfrentou sérios problemas antes do acidente. A aeronave ficou 17 dias estacionada em Salvador após apresentar falhas no sistema hidráulico, conforme reportado pelo Fantástico no último domingo (11).
Além dos problemas hidráulicos, a aeronave também teve um “contato anormal” com a pista durante o pouso, o que causou um “dano estrutural”, de acordo com o registro no sistema de manutenção da empresa. Após esse incidente, o avião permaneceu estacionado na capital baiana de 11 a 28 de março, antes de ser enviado para consertos na oficina da Voepass, em Ribeirão Preto (SP).
Após os reparos, o avião só voltou a voar comercialmente em 9 de julho, mais de três meses depois. Na primeira rota, de Ribeirão Preto para Guarulhos, houve uma despressurização em voo, o que obrigou o ATR a retornar para Ribeirão Preto sem passageiros, onde ficou mais quatro dias em manutenção.
No dia 13 de julho a aeronave retomou suas atividades, até cair na última sexta-feira.
Foto: Secretaria de Segurança de São Paulo/Divulgação.