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CRIANÇAS VIVEM IMERSÃO LITERÁRIA NA CASA KAÊ ERÊ

LUIZA SANTOS - 09/08/2024 15:38

A Flipelô 2024 atrairá, até o próximo domingo (11), milhares de pessoas ao Centro Histórico de Salvador. Os visitantes da feira literária terão acesso a mesas de debates, bate-papos, oficinas e shows gratuitos que homenageiam o artista baiano Raul Seixas. A criançada também poderá aproveitar os dias do evento com uma programação pensada especialmente para elas e familiares.

A Casa Kaê Erê, montada pela Fundação Gregório de Matos (FGM) na Igreja Ordem Terceira de São Francisco, no Pelourinho, por exemplo, recebe os pequenos com contações de histórias e apresentação musical. Na quinta-feira (8), segundo dia de Flipelô, alunos de escolas municipais puderam viajar pelo mundo da literatura por meio de narrativas que os apresentaram à temática afro-brasileira e a vida e obra do grande homenageado do festival.

“Trabalhar com a promoção e o hábito da leitura é dinamizar o conhecimento para o futuro. A criança, quando tem opções de vida, vai frutificar essas opções que são dadas quando pequena. Todos os anos, trabalhamos aqui na Flipelô com esse incentivo ao fomento da leitura infantil, porque esse é o momento de disseminar e frutificar o conhecimento”, comentou a gerente de Biblioteca e Promoção do Livro e Leitura da FGM, Jane Palma.

Na avaliação de Rita de Cássia Natividade, pedagoga e diretora da Escola Municipal João Lino, que fica no próprio Pelourinho, o evento ajuda os alunos a se apropriarem das linguagens artísticas que lhe são apresentadas durante a festa literária.

“Pensando na Flipelô, e trabalhando com educação, não poderia haver maior convergência para os processos educativos. Nós temos a oportunidade, juntamente com as crianças, de acessar muitas atividades educativas, culturais e artísticas. São diversas linguagens que as crianças podem experimentar e transpor para a aprendizagem. As crianças se apropriam das linguagens artísticas, sentem vontade de escrever e entendem a função social da escrita”, avaliou.

Aluno da Escola Municipal João Lino, Lucas Davi Mendonça aproveitou a contação de histórias junto com outros colegas. “Gostei das histórias, dos músicos e dos tambores que ouvi. Me diverti, fiz amigos e ouvi sobre a história de um menino que guardava as memórias na cabeça e no coração”, resumiu o garoto de seis anos.

Fotos: Otávio Santos/Secom PMS

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