Com 218.065 cadastros no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea, a Bahia é o segundo estado nordestino com maior número de pessoas dispostas a esse gesto de solidariedade. O Ceará lidera o ranking. “Doar pode salvar muitas vidas e já salvou a minha”, disse o transplantado José João de Jesus, 62 anos.
Em maio deste ano, o morador de Monte Santo – a quase 400 km de Salvador – recebeu a nova medula óssea como parte do tratamento de um linfoma e acabou fazendo parte de um momento histórico: com este transplante, o Hospital Universitário Professor Edgard Santos alcançou a marca de 500 procedimentos do gênero realizados desde 2010.
Na Bahia, outro fator favorece a melhoria das estatísticas de transplantes: a conscientização sobre a importância da doação. No primeiro semestre do ano, houve 499 no estado – 93 de múltiplos órgãos e 406 de córneas –, um aumento de 24%, em comparação às 401 captações registradas no mesmo período de 2023.
Foto: Raphael Muller / Ag. A TARDE