A aprovação do Marco Legal do Hidrogênio (H2) na quinta-feira, 11, cria um ambiente de segurança jurídica propício à atração de investimentos e realização de novos projetos industriais na Bahia.
O marco legal estabelece regras claras e mecanismos que estimulam o uso do hidrogênio. E, embora o marco admita a produção a partir do gás natural e da energia nuclear, as fontes renováveis, são o principal insumo energético e com isso a Bahia que já é um grande player na geração de energia eólica e solar aumenta seu potencial.
Estimativas extraoficiais dão conta que o novo combustível tem um potencial de investimentos na produção e uso que ultrapassa os R$ 10 bilhões na Bahia, incluindo aí o potencial de criação de demanda doméstica.
Esse potencial teve seu start com o anúncio da Unigel de que iria implantar uma planta de hidrogênio verde na Bahia, mas o projeto está paralisado por contas dos problemas da empresa em processo de recuperação extrajudicial. Mas outros investimentos devem consolidar o potencial da Bahia nessa área.
A Bahia produz, em média, 30% de toda a energia eólica e 20% de toda a energia solar do Brasil, de acordo com dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e com isso o estado tem uma posição privilegiada na corrida pela produção de hidrogênio verde em solo brasileiro.
Considerado o combustível do futuro, o hidrogênio verde é uma alternativa aos combustíveis fósseis, produzido a partir de energia elétrica de matriz limpa, como eólica e solar.
O governo da Bahia lançou em 2023 o 1º Atlas do Hidrogênio Verde (H2V) do mundo, um estudo voltado à formulação de políticas públicas georreferenciadas com o intuito de viabilizar a implantação de uma economia do hidrogênio verde no Estado.
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