O dólar voltou a subir nesta segunda-feira (1) e superou os R$ 5,60, fechando na casa dos R$ 5,65, em um cenário de repercussão, entre os investidores, das críticas do presidente Lula ao mandatário do Banco Central, Roberto Campos Neto. A divisa renovou as máximas desde 10 de janeiro de 2022, quando encerrou em R$ 5,6723, acumulando ganhos agora de 16,53%.
Nesta segunda-feira, o chefe do executivo federal teceu críticas ao mercado e indiretas ao presidente do BC. Lula disse que quem quer o Banco Central autônomo é o mercado, acrescentando que o próximo presidente da autarquia olhará o Brasil da forma que o país realmente é, e não do jeito que o mercado financeiro fala.
Em entrevista à rádio Princesa, de Feira de Santana (BA),Lula disse que não dá para o presidente do BC — a quem se referiu como “cidadão” — ser mais importante que o presidente da República.
Para o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, Renato Gomes, a autoridade monetária tem “compromisso absoluto” com a meta de inflação, mas o custo da desinflação fica elevado se o quadro fiscal não ajuda.
O dólar comercial fechou em alta de 1,15%, a R$ 5,652 na compra e R$ 5,653 na venda, chegando a bater os R$ 5,657 na máxima do dia.
Na sexta-feira, o dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,5907 na venda, em alta de 1,50%, atingindo até então o maior valor de fechamento desde 10 de janeiro de 2022. Em junho, o dólar subiu 6,46% e, no acumulado do ano, 15,14%.
Dólar comercial:
– Compra: R$ 5,652
– Venda: R$ 5,653
Dólar turismo:
– Compra: R$ 5,666
– Venda: R$ 5,846
Foto: Pixabay.
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