Após mais de dois anos sem, a conta de luz voltará a incluir cobrança extra devido ao acionamento das usinas termelétricas, que operam mais em períodos de escassez de chuvas e a um custo superior ao das hidrelétricas. Em julho, o consumidor final pagará a tarifa de eletricidade com a “bandeira amarela”, conforme informado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na sexta-feira.
Essa medida, prevista por economistas, adiciona mais pressão à inflação deste ano. Andréa Angelo, estrategista de inflação da Warren Investimentos, afirmou ao GLOBO na quarta-feira que essa cobrança adicional na conta de luz poderia elevar sua projeção para o IPCA, o índice oficial de inflação do país, de 4,0% para 4,2% em 2024.
O impacto poderá ser mitigado, pois em março a Aneel optou por reduzir a sobretaxa prevista na “bandeira amarela”. Atualmente, o acréscimo é de R$ 1,885 para cada 100 kW/h consumidos, o que representa uma diminuição de 37% em relação ao valor anterior.
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