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INDÚSTRIA BAIANA CRESCE PELO TERCEIRO ANO SEGUIDO; VEJA DETALHES SEGUNDO O IBGE

João Paulo - 27/06/2024 13:00 - Atualizado 28/06/2024

De 2021 para 2022, o tamanho do setor industrial cresceu na Bahia pelo terceiro ano seguido, com aumento no número de unidades locais de empresas industriais, que chegou ao recorde na nova série histórica da Pesquisa Industrial Anual do IBGE (PIA-Empresa), iniciada em 2007. Além disso, o total de pessoas ocupadas aumentou pelo segundo ano consecutivo e também chegou ao seu maior patamar em 16 anos.

Houve ainda, no período, alta nominal (sem considerar o fator preços) no valor gerado pela indústria no estado (uma aproximação da contribuição para o PIB). Isso levou a um leve avanço na produtividade industrial (valor gerado por pessoa ocupada), que também foi recorde para a Bahia. Em 2022, estavam ativas em todo o estado 6.189 unidades locais de empresas industriais com 5 ou mais pessoas ocupadas, um número 5,1% maior do que em 2021 (5.890), o que representou mais 299 unidades industriais em um ano. O saldo positivo da Bahia foi o 3º maior entre os estados, inferior apenas aos registrados em São Paulo (+1.168) e Minas Gerais (+977).

Com esse crescimento entre 2021 e 2022, a Bahia manteve o 8º maior número de unidades locais de empresas industriais do país, sustentando a liderança no Norte-Nordeste. O estado respondia por 3,2% das 191.035 unidades locais de empresas industriais com 5 ou mais pessoas ocupadas no Brasil. São Paulo (28,9%), Minas Gerais (12,5%) e Santa Catarina (10,4%) tinham as maiores participações. No país como um todo, também houve aumento no número de unidades locais industriais entre 2021 e 2022, de 191.185 para 194.944 (+2,0% ou mais 3.759 em números absolutos), com crescimento em 24 das 27 unidades da Federação. As únicas a apresentarem redução no período foram Santa Catarina (-125 unidades locais de empresas industriais), Espírito Santo (-69) e Pará (-56).

As unidades fabris em atividade na Bahia, em 2022, empregavam 248.096 pessoas, um contingente 5,0% maior (mais 11.908 trabalhadores) do que em 2021 (236.188 pessoas ocupadas). Foi o segundo crescimento consecutivo no emprego industrial no estado, que chegou ao ponto mais alto em 16 anos de série histórica (desde 2007). No país como um todo, o número de pessoas empregadas nas unidades locais industriais cresceu 2,5% entre 2021 e 2022, de 7,584 milhões para 7,777 milhões de pessoas (mais 193.073). Houve alta em 24 dos 27 estados.

Com o aumento do número de empresas, de 2021 para 2022 o valor da transformação industrial (VTI), ou seja, o valor líquido gerado pelas unidades locais industriais, descontados os custos de produção (uma aproximação do valor agregado pela indústria ao PIB), teve o seu terceiro crescimento nominal (sem descontar a variação de preços no período) consecutivo na Bahia e também chegou ao ponto máximo da série histórica. A indústria baiana gerou um VTI de R$ 80,049 bilhões em 2022, 5,4% maior do que no ano anterior (mais R$ 4,090 bilhões).

Nesse período, a Bahia superou o Pará e passou do 8º para o 7º maior valor de transformação industrial do país. A indústria baiana respondia, em 2022, por 3,3% do valor gerado pelo setor nacionalmente, que foi de R$ 2,441 trilhões, 14,3% superior ao de 2021, em termos nominais. Em 2022, São Paulo respondia por pouco mais que um terço do total gerado pelas unidades locais industriais em atividade no Brasil (34,8%). Em seguida vinham Rio de Janeiro (12,8%) e Minas Gerais (11,1%).

Foto: Imagem de Pexels por Pixabay

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