Com objeto de parametrizar os influenciadores do mercado financeiro, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) lançaram, em setembro de 2023, normas para a contratação de criadores de conteúdo por instituições financeiras. Com a regulamentação, os finfluencers são obrigados, por exemplo, a informar em suas redes sociais caso façam uma publicação patrocinada.
Além disso, as entidades recomendam que criadores de conteúdo financeiro passem a tirar certificações de analistas de investimento, como a CEA (Certificação Anbima de Especialistas em Investimento) e o CNPI (Certificado Nacional do Profissional de Investimento).
Certificados emitidos por instituições como a Anbima e a Apimec (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais) permitem com que profissionais atuem no mercado financeiro.
A Anbima produz as principais certificações:
Para consultar se o profissional possui certificações ANBIMA é necessário pesquisar no site da instituição o nome ou CPF da pessoa que deseja consultar. Outras instituições também emitem certidões que permite a atuação no mercado financeiro, como a CNPI, da Apimec, a CFA, da CFA Society Brazil, a PQO (da B3 e Ancord), CFP, da Planejar, e a AI, da Ancord. Mas é fundamental lembrar: influenciadores podem fazer parcerias pagas para vender produtos financeiros. Isso significa que, o que ele anuncia, pode não ser o ideal para o investidor.
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