Segundo informação é do líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o Poder Executivo decidiu não recomendar mudanças na meta de déficit zero prevista no texto original do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias — LDO (PLN 4/2023). O prazo para a proposição de emendas de parlamentares, comissões e bancadas estaduais à LDO termina nesta sexta-feira (17).
Em contato com o portal Bahia Econômica Iuri Rocha, assessor de investimentos e sócio da ProInvestors, um escritório credenciado a XP, explicou que o projeto do governo em ter metas fiscais zero provisionou o ajuste fiscal para os próximos anos. “A decisão do governo em rever a meta fiscal prevista para 2025, de déficit zero em vez de um superávit de 0,5% do PIB, e de 1,0% para 0,25% em 26, finda em uma grande lacuna brasileira em aberto que é a deficiência fiscal do nosso país”.
Segundo o especialista, “o problema fiscal do Brasil refere-se à dificuldade do governo em equilibrar suas receitas e despesas, resultando em déficits orçamentários frequentes. Isso é causado por diversos fatores, incluindo alta carga tributária, gastos excessivos com previdência e funcionalismo público, falta de controle sobre o crescimento da dívida pública e baixo crescimento econômico. Essa situação compromete a capacidade do país de investir em áreas prioritárias, como saúde, educação e infraestrutura, e pode levar a crises econômicas e instabilidade financeira. Solucionar o problema fiscal requer medidas de ajuste fiscal, reformas estruturais e políticas que promovam o crescimento econômico sustentável”, disse.
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