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SUBIDA DE PREÇO DO AZEITE DE OLIVA TEM AFETADO A POPULAÇÃO SOTEROPOLITANA

Hugo Leite - 13/05/2024 14:59 - Atualizado 13/05/2024

O aumento expressivo no preço do azeite de oliva causa espanto em consumidores e empresários do ramo alimentício de Salvador. O produto acumula alta de 47,5% em 12 meses, e 7,81% no ano, de acordo com levantamento semanal (Índice de Preços ao Consumidor) feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Chama a atenção o preço que atingiu o item. Segundo pesquisa feita pelo Portal A Tarde, na manhã da última-sexta-feira (10), um exemplar da marca Borges custava R$ 68,49 no Bompreço do Rio Vermelho. No Atacadão da Avenida ACM, o mesmo Borges saía por R$ 46,33; o Gallo (“clássico”), R$ 49,57; e o Andorinha (“seleção”), R$ 53,89. No Extra da Paralela, o Borges era R$ 39,09; o Andorinha, R$ 47,99; o Gallo, R$ 49,99.

No entanto, o aplicativo Preço da Hora, criado pelo Governo da Bahia, indicava que uma garrafa de 500 ml do Borges estaria custando R$ 33,59, na quinta-feira (9), no Bompreço da Boca do Rio. O que aponta para alta variação no preço.

O presidente da Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação (Febha), Silvio Pessoa, destaca que não é apenas o azeita de oliva que subiu de preço. “O (azeite extravirgem) que vai em cima da mesa está na faixa de R$ 65 e logo vai estar em R$ 100. Lembrando que o utilizado na cozinha é diferente, é semivirgem. Esse está mais barato. A dica é comprar de grandes fornecedores, atacadistas. Dono de bar e restaurante não tem como absorver esse custo, que está valendo para a cebola roxa, tomate. O preço do limão está um absurdo”.

O aumento no valor do item está relacionado ao contexto internacional, para o chefe de departamento no Escritório Econômico e Comercial da Embaixada da Espanha no Brasil, Alberto Reguera, mudanças climáticas e secas têm afetado algumas das principais áreas produtoras, como Espanha, Portugal e Itália e as safras diminuíram consideravelmente. Em relação à temporada anterior, as safras de 2021/2022 e 2022/2023 diminuíram 25% (até 2,57 milhões de toneladas) e 6% (até 2,4 milhões toneladas), respectivamente, conforme dados do Conselho Oleícola Internacional (COI).

Foto: Shutterstock.

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