Conforme informou nesta quita-feira (9), a B3 (B3SA3) registrou queda de 7,1% no lucro líquido recorrente do primeiro trimestre de 2024 em relação a igual período de 2023, saindo de R$ 1,216 bilhão para R$ 1,130 bilhão.
O lucro líquido atribuído aos acionistas, que exclui itens não recorrentes, ficou em R$ 949,6 milhões, queda de 12,8% em 12 meses.
O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) recorrente foi de R$ 1,573 bilhão, queda anual de 3%. Isso levou a uma queda da margem Ebitda recorrente de 2,1 p.p. (pontos percentuais), para 71,3%.
A receita líquida somou R$ 2,221 bilhões no primeiro trimestre de 2024, crescimento de 0,5% na comparação com igual etapa de 2023.
O volume financeiro médio diário negociado (ADTV) em ações totalizou R$ 24,3 bilhões no 1T24, uma alta de 6,4% na comparação com o 1T23, explicado principalmente pela continuidade do cenário de aperto monetário nas principais economias globais e pela ainda elevada taxa de juros no Brasil.
As despesas somaram R$ 927,1 milhões no 1T24, um crescimento de 8,8% em relação ao mesmo período de 2023.
O resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 45,4 milhões no primeiro trimestre de 2024, uma redução de 68,1% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2023.
Ao final do 1T24, a B3 possuía endividamento bruto de R$ 14,1 bilhões (83% de longo prazo e 17% de curto prazo), correspondente a 2,2 vezes o Ebitda recorrente dos últimos 12 meses.
(BPmoney)
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