O produto interno bruto dos EUA aumentou a uma taxa anualizada de 1,6%, de acordo com a estimativa inicial do governo, sendo que o principal motor de crescimento da economia – os gastos pessoais – cresceram a um ritmo de 2,5%. Uma medida da inflação subjacente observada de perto avançou a um ritmo superior ao esperado de 3,7%, a primeira aceleração trimestral num ano.
As ações, que já caíam no início do pregão com a venda de techs, acentuaram as perdas, enquanto os rendimentos dos Treasuries ganham força reagindo à desaceleração econômica significativa em meio a pressões inflacionárias persistentes. Os rendimentos do Tesouro de dois anos , que são mais sensíveis aos movimentos iminentes do Fed, dispararam para 4,98%. Os futuros de Dow Jones cedem -0,96%; os do S&P -1,01% e os de Nasdaq -1,37%. O dólar é estável ante pares, com o DXY passando a exibir viés de alta a 105,877 pontos (+0,02%).
Aqui, o dólar passou a subir a R$ 5,1630 (+0,29%), pressionando os juros futuros. No CME, as apostas em manutenção dos juros onde estão até julho sobem a 61,2%, e até setembro a 34,3% (de 30,4% antes), com chances crescentes de apenas um corte este ano, de 25 pb. (Ana Katia + agências)
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