O ato em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Rio de Janeiro, neste domingo, 21, foi marcado por acusações de parcialidade contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF e críticas ao governo do presidente Lula e por manifestações de gratidão ao empresário Elon Musk.
No discurso, Bolsonaro disse que o empresário é um “mito da liberdade” e fez críticas a Lula e à equipe de governo do petista. O ex-presidente, alvo de investigação por tentativa de golpe de Estado, voltou a minimizar a minuta do golpe, documento encontrado pela Polícia Federal.
Em um discurso com verniz religioso, Michelle também fez críticas ao feminismo. Presidente do PL Mulher, Michelle afirmou que o papel das mulheres na política é “colaborativo” e tem a função de “ajudar” os maridos “na construção de um país melhor”.
Silas Malafaia criticou “Xandão” e cobrou a renúncia dos chefes das Forças Armadas. Chamou de “frouxo e covarde” o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por não pautar um impeachment do ministro da Suprema Corte.
A manifestação foi um novo capítulo da busca por manifestação de apoio popular por parte de Bolsonaro, pressionado por investigações que correm no STF e pelas condenações que o deixaram inelegível até 2030. A primeira foi realizada na Avenida Paulista, em fevereiro.
O general Braga Netto, vice na chapa de Bolsonaro em 2022, também foi ao ato de Copacabana, mas também não pôde se encontrar com o ex-presidente por determinação judicial e não subiu no carro de som. O militar também está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral.
Imagem: Reprodução de vídeo / Youtube / Silas Malafaia oficial