O presidente Luiz Inácio Lula da Silva bateu o martelo sobre a posição do governo em relação aos dividendos extraordinários da Petrobras, a serem aprovados na assembleia geral de acionistas da companhia, no próximo dia 25. O que ficou combinado entre o presidente e os ministros Rui Costa (Casa Civil), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Fernando Haddad (Fazenda) foi propor na assembleia o pagamento de 50% dos dividendos extras, como queria a diretoria da empresa, na proposta rejeitada no início de março pelos conselheiros indicados pelo governo.
Com isso, a Petrobras distribuirá quase R$ 22 bilhões ao mercado, dos quais cerca de R$ 6 bilhões vão para o caixa da União, acionista majoritária da empresa. De acordo com fontes envolvidas nas discussões que ocorreram no Palácio do Planalto, no início da semana, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, já foi comunicado.
Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo.