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UNIÃO TERMINA 2023 COM 17 MILHÕES DE BARRIS DE PETRÓLEO

LUIZA SANTOS - 26/02/2024 14:36

A União teve direito a 17,08 milhões de barris de petróleo da produção do pré-sal em 2023. O resultado é 57% maior do que o registrado em 2022 (10,9 milhões) e reflete o crescimento da produção no país. Deste volume, 92% são referentes à parcela que a União faz jus em oito contratos de partilha de produção, sendo o campo de Mero o principal responsável por este resultado, seguido dos campos de Búzios e Entorno de Sapinhoá. Os 8% restantes são relativos à participação da União nas jazidas unitizadas de Atapu e Tupi, que envolvem áreas não contratadas e operam com sete navios-plataformas.

Desde 2017, a União acumula um total de 41,93 milhões de barris de petróleo produzidos. Os dados fazem parte de Boletim Mensal de Produção divulgado nesta quinta-feira, 22, pela Pré-Sal Petróleo (PPSA).

Ao longo de 2023, os oito contratos de partilha que estão em produção operaram com 15 navios-plataforma, registrando uma produção total de 323,07 milhões de barris, 38% acima do número registrado em 2022. Búzios foi o principal produtor, com 167,83 milhões de barris em 2023. Mero ocupa o segundo lugar (73,36 milhões), seguido de Sépia (36,31 milhões).

Tabita Loureiro, Presidente Interina da PPSA, ressaltou que a curva de produção tem se comportado conforme o previsto e será muito mais acentuada nos próximos anos.

“Nossos estudos apontam para um pico de produção ao final da década em função de contratos que já possuem declaração de comercialidade. Em dez anos, a União acumulou 41 milhões de barris. Para os próximos dez anos, estamos falando em contar com 1,3 bilhão de barris. Estamos trabalhando em um plano de ação robusto para garantir que toda essa produção seja comercializada pela PPSA com excelentes resultados para a União e, consequentemente, para toda a sociedade brasileira.”, disse Tabita.

No ano passado, a União também teve direito a 45 milhões de m³ de gás natural disponível para a exportação, oriundos de nove campos. O volume foi cerca de 30% inferior ao de 2022. A queda é explicada pela redução no volume de gás da União do Campo de Sapinhoá. Embora a produção do campo tenha aumentado, a participação da União foi menor em função de uma maior remessa de custos reconhecida no ano.

Foto: André Ribeiro/Agência Petrobras

 

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