A participação de educadores e comunidades é crucial para que as políticas direcionadas à educação funcionem adequadamente. De acordo com o ministro da Educação, Camilo Santana, até para a elaboração dessas políticas foi necessário, ao governo, precisou ter a capacidade de ouvir para o que a sociedade tinha a dizer.
No entanto, segundo o ministro, não foi fácil. “Ao iniciarmos nossa gestão, encontramos um ministério desestruturado em todos os aspectos. Desde equipe, até com relação ao diálogo com a sociedade”, disse Santana nesta sexta-feira (26) ao iniciar sua participação na coletiva de imprensa organizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para apresentar os feitos do governo na área de educação.
Durante a cerimônia, foi assinado o decreto que estabelece os valores a serem destinados pelo programa Pé-de-Meia aos estudantes do ensino médio.
Antes de apresentar o balanço dos feitos, e de adiantar alguns planos do ministério para 2024, Santana afirma que 2023 foi o ano em que o MEC “voltou a abrir suas portas para todos, visando um grande debate sobre educação”, e que foi a partir daí que foi possível organizar políticas eficientes como as que vêm sendo executadas.
Segundo ele, o ministério estabeleceu consultas que contaram com a participação da sociedade. “Mais de 200 entidades participaram de nossos debates. Fizemos também conferências com estados e municípios, além de consultas públicas para o ensino médio para, então, gerarmos propostas. Mais de 130 mil pessoas participaram”, revelou Santana.
(Correios)
Foto: Agência Brasil